Um pequeno corte
Uma incisão profunda
Jorrando em frases
O mais puro sangue
Ainda quente

De tudo aquilo que de tão vivo
Deve ser diluído um pouco em morte
Palavras somadas que desenham
Todo um roteiro
Daquilo que sinto agora

Tinteiro de Sangue é um pouco de meus cortes
Que podem emaranhar-se
ao sangrar de outras agonias

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Zzzz, zzzzz, zzzzzz
Alguém tira esse besouro daqui!

Amanhecer o dia
sozinha
Devaneio é bom
O gosto
ausente

A insônia e a lembrança
E me toco por você
Esquizofrênica para ter
A tua performance
No meu palco

Teus lábios molhados
Minhas partes quentes
A busca incessante por cantoria
Tua tão única melodia
Seria tormenta e euforia...

Zzzzz, zzzzzz, zzzzz

Bicos
Gemidos
Gargalhadas
Gargantas secas
Tudo molhado
Desejo teu beijo
Amargo, melado
O baile dos músculos
O percorrer do sangue

Eu, descomedida
Prostrada em ti minha loucura insensata
Só alma
Sem calma

Zzzzz, zzzzzz, zzzzz

Eles voam
Sobrevoam
Por que não pousam?

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