Um pequeno corte
Uma incisão profunda
Jorrando em frases
O mais puro sangue
Ainda quente

De tudo aquilo que de tão vivo
Deve ser diluído um pouco em morte
Palavras somadas que desenham
Todo um roteiro
Daquilo que sinto agora

Tinteiro de Sangue é um pouco de meus cortes
Que podem emaranhar-se
ao sangrar de outras agonias

quinta-feira, 3 de setembro de 2009


O sexo só tem graça se tiver beijo
Quando toma a forma rasa
Não passa de uma ferida a mais
Não passa sem causar dano
Já não me cabe mais um silício
Vai-te embora que não quero nem o rastro
Do seu cheiro na minha cama
Voltei a ser princesa
A roupa rasgada de devassa
já não me cabe mais
Desejo um carinho na barriga
E um sussurro na orelha
Quero minhas mãos dadas
E um café da manhã a dois

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